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This XML file does not appear to have any style information associated with it. The document tree is shown below. <![CDATA[ Stories by Fábio Silva on Medium ]]> https://medium.com/@fabyocannavaroyaman?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://cdn-images-1.medium.com/fit/c/150/150/1*bffsXFlkb7YoSiq067ZXfA.png Stories by Fábio Silva on Medium https://medium.com/@fabyocannavaroyaman?source=rss-fa2888b6f20e------2 Medium Tue, 20 May 2025 19:37:40 GMT <![CDATA[ Forte Reversão no Fluxo dos Fundos Imobiliários: Big Players em Retirada ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/forte-revers%C3%A3o-no-fluxo-dos-fundos-imobili%C3%A1rios-big-players-em-retirada-cbc3a3002b78?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/cbc3a3002b78 Fri, 16 May 2025 22:51:33 GMT 2025-05-16T22:51:33.111Z

Acompanhando os dados mais recentes do fluxo de capital nos fundos imobiliários, nota-se um movimento de reversão marcante por parte dos grandes investidores institucionais — os chamados big players. Após um período prolongado de entrada de recursos, observamos um declínio consistente, com saídas que vêm se intensificando nas últimas semanas. Essa virada no comportamento institucional aponta para uma mudança relevante de percepção quanto à atratividade desse segmento da renda variável.

O Que Está por Trás da Retirada?

Os fundos imobiliários, historicamente, são favorecidos em contextos de juros estáveis ou em queda, por proporcionarem rendimento recorrente e previsibilidade. No entanto, o atual cenário macroeconômico brasileiro e internacional vem pressionando esse equilíbrio. Observamos:

  • Pressão sobre os juros futuros: Os contratos de DI (Depósito Interfinanceiro), representados nos gráficos, apresentam queda acentuada nos vencimentos mais longos. Isso pode indicar que o mercado está precificando a manutenção da taxa Selic em patamar elevado por mais tempo ou mesmo uma mudança na expectativa de cortes em 2025. A curva de juros que antes estava em franca inclinação baixista, agora demonstra hesitação.
  • Alta na volatilidade dos índices futuros: O gráfico do índice WSPFUT mostra uma expressiva valorização, revelando uma retomada de apetite por risco em ativos de maior beta e com potencial de valorização no curto prazo, o que pode ter atraído capital antes alocado nos FIIs.
  • Desempenho fraco do DOLFUT: A queda no contrato futuro do dólar sugere menor percepção de risco cambial, muitas vezes associada a entrada de capital estrangeiro no país. Isso pode beneficiar ativos de renda variável, mas paradoxalmente, não impediu a reversão nos FIIs — evidenciando que a preferência dos grandes investidores se voltou para outros instrumentos de risco, mais líquidos e agressivos.

E o Ibovespa?

Enquanto os fundos imobiliários vêm sofrendo com forte retirada de capital, o Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo. Esse descolamento reforça a ideia de uma rotação setorial em curso, onde os players estão se reposicionando, deixando ativos defensivos — como FIIs — e migrando para ações de setores cíclicos, commodities ou bancos.

Conclusão

O fluxo negativo nos fundos imobiliários revela um claro reposicionamento estratégico dos big players diante de um novo quadro macroeconômico. A elevação do prêmio de risco exigido, a maior atratividade de outros ativos de renda variável e as incertezas sobre os rumos da política monetária criam um ambiente desafiador para os FIIs no curto prazo. Embora ainda sejam instrumentos relevantes na diversificação e geração de renda passiva, é prudente monitorar de perto os movimentos institucionais e os sinais vindos da curva de juros.

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<![CDATA[ Fundo Atrelado ao Ibovespa Registra Entrada Bilionária: Análise de Fluxo dos Últimos 31 Dias ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/fundo-atrelado-ao-ibovespa-registra-entrada-bilion%C3%A1ria-an%C3%A1lise-de-fluxo-dos-%C3%BAltimos-31-dias-71a339656577?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/71a339656577 Fri, 16 May 2025 11:36:31 GMT 2025-05-16T11:36:31.166Z

Capital estrangeiro fortalece a posição compradora e impulsiona a valorização do índice brasileiro — Abril a Maio de 2025

A leitura do fluxo financeiro de um fundo atrelado ao Ibovespa, no período de 1º de abril a 16 de maio de 2025, mostra um movimento amplamente comprador e com entrada expressiva de capital, sinalizando apetite por risco e otimismo em relação ao mercado brasileiro.

Resumo Estratégico

  • Período: 31 dias corridos
  • Saldo acumulado: +R$ 1,835 bilhão
  • Cotação média do índice: R$ 129,36
  • Rentabilidade no período: +6,22%
  • Média de volume diário: R$ 59,2 milhões
  • Dias de compra: 20 dias (67%)
  • Dias de venda: 10 dias (33%)

Comportamento do Fluxo

A predominância compradora (representada em verde) demonstra a força de entrada de capital institucional, principalmente estrangeiro, neste fundo. O maior destaque está na segunda metade de abril e ao longo de maio, onde o fluxo se intensifica e é acompanhado por um movimento consistente de alta na cotação do índice.

A linha branca no gráfico representa a evolução da cotação do fundo, enquanto a linha azul (área preenchida) mostra a soma dos volumes acumulados. A linha pontilhada indica a tendência de alta linear, confirmando o viés positivo do mercado.

Pontos Técnicos Relevantes

  • Fundo do índice: Foi registrado na primeira quinzena de abril, seguido por uma reversão de tendência.
  • Alta expressiva: A partir do dia 24/04, o saldo se torna fortemente positivo, impulsionando a cotação para a faixa dos R$ 135–137, o que reflete confiança por parte dos investidores.
  • Topos consecutivos: Entre os dias 8 e 16 de maio, o índice consolida uma sequência de topos ascendentes, com estabilidade acima da média.

Análise Estratégica da FSB Investments

Este comportamento de entrada bilionária sugere três pontos principais:

  1. Reposicionamento institucional: Investidores de grande porte estão alocando recursos no mercado brasileiro, possivelmente em resposta a sinais de recuperação macroeconômica ou estabilidade política.
  2. Aposta em valorização do Ibovespa: O movimento de alta, acompanhado pelo fluxo crescente, reforça a expectativa de valorização dos ativos brasileiros no curto e médio prazo.
  3. Reforço técnico da tendência: A média linear da cotação reforça a leitura de continuidade de tendência, o que pode gerar oportunidades de entrada em pullbacks para quem opera com base em fluxo.

Conclusão

O saldo positivo de R$ 1,835 bilhão em apenas 31 dias revela um cenário de confiança nos ativos ligados ao Ibovespa. A entrada expressiva de capital, aliada à alta consistente da cotação, fortalece o viés de alta para o índice no curto prazo. A FSB Investments seguirá monitorando o fluxo institucional e as projeções quantitativas com o uso do FSB Index, oferecendo ao investidor dados confiáveis para decisões assertivas.

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<![CDATA[ Fluxo Estrangeiro no Dólar: Análise dos Últimos 31 Dias Corridos ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/fluxo-estrangeiro-no-d%C3%B3lar-an%C3%A1lise-dos-%C3%BAltimos-31-dias-corridos-8dcb89752d9f?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/8dcb89752d9f Fri, 16 May 2025 11:26:46 GMT 2025-05-16T11:26:46.327Z

Uma leitura técnica e estratégica sobre o comportamento do capital no mercado de dólar futuro — Abril a Maio de 2025

No período entre 1º de abril e 16 de maio de 2025, a análise do fluxo estrangeiro no contrato futuro de dólar (DOLFUT) revela um comportamento relevante de saída líquida de capital, com destaque para a predominância vendedora no mercado. A FSB Investments monitorou os dados de volume e preço, resultando em um saldo acumulado negativo de R$ 24,915 milhões, o que sinaliza um posicionamento mais defensivo por parte dos grandes players internacionais nesse ativo.

Resumo dos Dados

  • Período: 31 dias corridos (01/04/2025 a 16/05/2025)
  • Saldo acumulado: -R$ 24,915 milhões
  • Rentabilidade no período: -0,14%
  • Dias de venda: 17
  • Dias de compra: 13
  • Cotação média: R$ 5,76
  • Volume médio diário: R$ 804 milhões

Comportamento do Mercado

Durante os 31 dias, observa-se uma predominância vendedora. Em 17 dos dias analisados, o fluxo foi negativo, refletindo saída de capital estrangeiro — representado visualmente em vermelho no gráfico de barras laterais. Essa predominância vendedora (57%) resultou em quedas consistentes na cotação, principalmente entre os dias 17 e 30 de abril, onde o dólar chegou a testar mínimas próximas a R$ 5,61.

Já nos 13 dias de entrada líquida (43%), houve uma tentativa de recuperação nos preços, com destaque para os dias 5 a 9 de abril, em que a cotação chegou a R$ 6,037 — o pico mais alto do período. Esse movimento pode ter sido influenciado por fatores externos momentâneos ou expectativa de dados macroeconômicos.

Destaques Técnicos

  • Topo do período: R$ 6,037 (08/04/2025)
  • Fundo do período: R$ 5,615 (30/04/2025)
  • Período mais vendedor: Segunda quinzena de abril, com volumes negativos acentuados e baixa volatilidade.
  • Volume expressivo de compras: Final de abril e início de maio, sugerindo uma reversão parcial ou atuação pontual de defesa por parte de institucionais.

Interpretação Estratégica

O saldo líquido negativo aliado à queda na cotação sinaliza um desinteresse pelo risco Brasil, ou ainda, movimentos de hedge frente à instabilidade cambial ou política. É importante observar que apesar da força vendedora, o mercado não teve uma desvalorização expressiva, o que pode indicar absorção por parte de compradores locais ou reposicionamento de carteiras.

Este padrão reforça a importância de observar o volume com tendência para prever possíveis reversões, algo que o FSB Index já vem alertando com projeções baseadas em volatilidade e fluxo.

Conclusão

O atual cenário do dólar futuro mostra uma leve pressão vendedora estrangeira, com impacto limitado na cotação, o que sugere a presença de suporte técnico e interesse comprador em níveis abaixo de R$ 5,70. A leitura da FSB Investments continua sendo de cautela: o comportamento dos próximos dias pode definir se este movimento é apenas uma correção ou o início de uma tendência de maior desvalorização.

Acompanhe diariamente nossos relatórios exclusivos para assinantes com projeções de volatilidade, zonas de entrada e saída baseadas em dados quantitativos.

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<![CDATA[ Perspectiva Macroeconômica e Técnica: A Trajetória do Mercado Brasileiro em Maio de 2025 ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/perspectiva-macroecon%C3%B4mica-e-t%C3%A9cnica-a-trajet%C3%B3ria-do-mercado-brasileiro-em-maio-de-2025-19ad1391990f?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/19ad1391990f Wed, 14 May 2025 23:56:24 GMT 2025-05-14T23:56:24.616Z

1. Contexto Técnico dos Contratos Futuros: WINFUT e DOLFUT

WINFUT (Índice Futuro do Ibovespa)

O gráfico semanal do WINM25 mostra uma recuperação técnica robusta. Após meses de lateralização e correção iniciada em setembro de 2024, o contrato apresenta um movimento de alta consistente, com candles fortes de corpo cheio, rompendo médias móveis importantes:

  • Médias móveis exponenciais: o preço rompeu a média de 20 e 50 semanas (WWMA azul e amarela), sinalizando força compradora.
  • Média de 200 semanas (WWMA vermelha): ainda está por cima do preço, o que pode representar uma resistência relevante na região dos 143.600 pontos. Um rompimento limpo acima desse patamar abriria espaço para uma continuação da tendência de alta no médio prazo.
  • Volume e padrão: a presença de candles com sombra inferior curta indica pressão compradora firme, com expectativa de continuidade altista.

DOLFUT (Contrato Futuro de Dólar)

O DOLM25 mostra comportamento oposto ao índice:

  • Tendência de baixa clara: após o topo em janeiro de 2025, o contrato rompeu suas médias móveis para baixo e vem fazendo topos e fundos descendentes.
  • Atual suporte testado: o preço encontra-se próximo a 5.668,00, região de suporte que pode definir se haverá reação compradora ou novo ciclo de queda.
  • Pressão vendedora: o candle atual é de corpo cheio, com fechamento próximo da mínima, o que pode sinalizar mais desvalorização.

Esse comportamento reflete o clássico movimento de correlação inversa entre o índice e o dólar, reforçando o otimismo do mercado local.

2. Curva de Juros Futuros (DIs): Perspectiva de Política Monetária

A curva dos DIs indica um cenário de queda acentuada da taxa de juros até 2028, com estabilização em torno de 13,8% até 2031 e posterior suavização ao longo da década até cerca de 13,4% em 2040.

  • Interpretação: O mercado antecipa uma trajetória de flexibilização monetária, refletindo:
  • Efeito nos ativos de risco: Uma curva inclinada negativamente (inversão) geralmente estimula setores cíclicos e ativos de risco, como ações, reforçando o movimento altista do WINFUT.4. Conclusão e Perspectiva Estratégica

O cenário atual é de otimismo cauteloso para o mercado brasileiro. O comportamento do WINFUT indica uma recuperação técnica sustentada, enquanto a queda no dólar reflete maior entrada de capital estrangeiro e confiança no arcabouço econômico do país.

A curva de juros descendente reforça a expectativa de retomada do crescimento, e os setores mais resilientes vêm respondendo positivamente.

Investidores devem observar:

  • Rompimento decisivo do WINFUT acima da média de 200 semanas.
  • Suporte do dólar em 5.660 como divisor de águas.
  • Sustentação da curva de juros em queda.
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<![CDATA[ Análise de Dados — Maiores Compras do Mês na Bolsa de Valores ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/an%C3%A1lise-de-dados-maiores-compras-do-m%C3%AAs-na-bolsa-de-valores-6cef7b9167ba?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/6cef7b9167ba Mon, 12 May 2025 01:40:20 GMT 2025-05-12T01:40:20.784Z Análise de Dados — Maiores Compras do Mês na Bolsa de Valores

Autor: Fabyo Cannavaro Yaman

A FSB Investments apresenta neste relatório exclusivo um panorama das maiores compras realizadas por grandes players institucionais durante o mês, analisando quatro segmentos relevantes da Bolsa de Valores: Fundos Imobiliários, BDRs (Brazilian Depositary Receipts), ativos do índice Ibovespa e ações de Small Caps.

Fundos Imobiliários

Entre os destaques, o fundo VGIR11 apresentou uma impressionante rentabilidade mensal de 3,94%, sendo o maior retorno entre os cinco mais comprados. Outros desempenhos relevantes foram observados no RBRF11, com 2,01%, e no KNIP11, com 0,82%. Apesar da leve queda do KISU11 em -0,70%, a média de rentabilidade das maiores compras em FIIs ficou positiva em 1,29%.

BDRs

O setor de BDRs mostrou forte desempenho. A ação da Nvidia (NVDC34) liderou com alta de 6,13%, seguida por Microsoft (MSFT34) com 5,66% e Amazon (AMZO34) com 4,18%. Apesar da queda significativa da Apple (AAPL34) de -5,80%, o saldo médio foi positivo, com rentabilidade média das maiores compras atingindo 2,04%.

Ibovespa

Entre os ativos mais comprados do índice Ibovespa, o maior destaque foi COGN3, com alta de 15,50%, seguida por BBDC4 (Bradesco) com 10,45%. A média de rentabilidade dos cinco papéis mais adquiridos no índice foi de 5,21%, mesmo com a queda pontual de RAIL3, que teve um desempenho negativo de -7,88%.

Small Caps

O grupo das Small Caps foi o mais expressivo do mês. O papel ANIM3 liderou com um surpreendente rendimento de 29,15%, seguido por COGN3 com 15,50% e BRAV3 com 14,11%. A média de rentabilidade das maiores compras neste grupo atingiu 10,24%, indicando forte apetite institucional por ativos de menor capitalização com alto potencial de valorização.

Indicadores Gerais

  • Rentabilidade total: 18,78%
  • Total de ativos analisados: 20
  • Número de ativos com alta: 15
  • Número de ativos com baixa: 5
  • Proporção de alta: 75%

A consistência nas escolhas dos investidores institucionais e o alto percentual de ativos com valorização indicam uma atuação estratégica e bem-sucedida neste ciclo mensal. A FSB Investments continua acompanhando de perto esses movimentos para identificar padrões e tendências que podem oferecer oportunidades no curto e médio prazo.

📊 O site www.fsbinvestments.com.br realiza estudos diários sobre o mercado financeiro, fornecendo dados estratégicos e análises atualizadas que auxiliam na compreensão dos fluxos institucionais e comportamento dos ativos.

Disclaimer: O conteúdo apresentado neste artigo e no site www.fsbinvestments.com.br é estritamente informativo e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. Todas as análises têm caráter empírico e científico, com o objetivo de promover o conhecimento e a compreensão do comportamento do mercado financeiro.

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<![CDATA[ O Ciclo Positivo Antecipado: Fundo no IBOV, Acúmulo e Expectativa de Queda nos Juros ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/o-ciclo-positivo-antecipado-fundo-no-ibov-ac%C3%BAmulo-e-expectativa-de-queda-nos-juros-501f11a2f2bb?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/501f11a2f2bb Thu, 08 May 2025 21:01:11 GMT 2025-05-08T21:01:11.631Z

No universo dos investimentos, identificar pontos de inflexão no mercado pode representar uma vantagem estratégica significativa. Um dos sinais mais relevantes para antecipar um novo ciclo positivo na bolsa é a combinação entre a formação de fundo no índice IBOV, o acúmulo por parte dos grandes players institucionais e a expectativa futura de queda nos juros. Esse conjunto de fatores constrói um cenário propício para recuperação e valorização dos ativos de risco.

Fundo no IBOV: Sinal Técnico Relevante

A formação de fundo no IBOV (Índice Bovespa) é um sinal técnico que representa o fim de um movimento de baixa e o início de uma possível reversão de tendência. Quando o índice atinge patamares de suporte, seguidos de repiques com topos mais altos, observamos uma possível estrutura de fundo sendo desenhada no gráfico. Esse padrão é interpretado por muitos analistas como um ponto de entrada estratégica, especialmente quando outros indicadores reforçam o movimento.

Acúmulo Institucional: Confiança Silenciosa

Enquanto o investidor pessoa física ainda hesita diante da volatilidade e incerteza, os grandes players institucionais — como fundos de investimento, bancos e investidores estrangeiros — iniciam movimentos de acúmulo. Esses agentes começam a aumentar suas posições em ativos ligados ao índice, como os ETFs, indicando uma leitura otimista do cenário futuro. O acúmulo silencioso é uma das fases mais importantes do ciclo, pois mostra que quem tem maior capacidade analítica e acesso a dados privilegiados já enxerga valor no mercado atual.

Expectativa de Queda nos Juros: Alicerce para a Alta

Apesar de os juros ainda estarem em patamares elevados, a expectativa futura de cortes na taxa básica é um combustível poderoso para a valorização dos ativos de risco. Juros mais baixos reduzem o custo de capital, aumentam a atratividade da renda variável frente à renda fixa e impulsionam setores sensíveis ao crédito e consumo. O mercado antecipa movimentos de política monetária e começa a se posicionar antes mesmo das decisões do banco central.

Conclusão: Um Ciclo Positivo em Formação

A união desses três elementos — fundo técnico no IBOV, acúmulo institucional e perspectiva de queda nos juros — constrói a base de um ciclo positivo nos mercados. Essa leitura permite ao investidor atento sair na frente, posicionando-se estrategicamente em ativos com potencial de valorização antes que o otimismo generalizado domine o mercado. É nesse estágio, onde poucos acreditam, que as maiores oportunidades costumam surgir.

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<![CDATA[ Análise Geral — ETF do IBOV e Fundos de Investimentos ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/an%C3%A1lise-geral-etf-do-ibov-e-fundos-de-investimentos-ee5f551b4e4a?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/ee5f551b4e4a Thu, 08 May 2025 20:05:58 GMT 2025-05-08T20:11:37.774Z 📊 Análise Geral — ETF do IBOV e Fundos de Investimentos

Análise Geral — ETF do IBOV e Fundos de Investimentos

1. Gráfico 1 — Acúmulo nos ETFs ( ETF do IBOV)

  • O gráfico mostra um forte acúmulo por parte dos grandes players/institucionais no ETF do Ibovespa.
  • Isso geralmente indica entrada de capital em ativos que replicam o índice — sinal de que há uma expectativa positiva de recuperação futura.
  • Acúmulo em ETF é comum quando os gestores esperam valorização da bolsa como um todo, mas ainda sem escolher ações específicas (estratégia de entrada passiva).

2. Gráfico 2 — Juros em patamar elevado

  • Mostra que os juros (Selic ou taxa futura) ainda estão em níveis altos, o que, normalmente, pressiona ações para baixo.
  • O mercado pode já estar antecipando corte de juros à frente, ou seja, o fim do ciclo de aperto monetário.
  • O que tudo isso pode indicar?
  • Expectativa futura de queda nos juros: Apesar dos juros altos no presente, o comportamento dos players sugere que o mercado está olhando à frente, prevendo cortes e melhora econômica.
  • Acúmulo = confiança: Grandes instituições dificilmente montam posições pesadas se acreditam que o pior está por vir.

Conclusão

  • Ibovespa com acúmulo institucional nos ETFs, mesmo com os juros em patamar elevado. Isso sugere antecipação de um ciclo positivo, que pode começar com corte de juros, reprecificação de ativos e retomada da bolsa.
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<![CDATA[ A Verdade por Trás dos Big Players: O Jogo que o Investidor Pessoa Física Ainda Não Entendeu ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/a-verdade-por-tr%C3%A1s-dos-big-players-o-jogo-que-o-investidor-pessoa-f%C3%ADsica-ainda-n%C3%A3o-entendeu-7563bb0cbb17?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/7563bb0cbb17 Tue, 06 May 2025 18:42:27 GMT 2025-05-06T18:42:27.885Z

🎯 A Verdade por Trás dos Big Players: O Jogo que o Investidor Pessoa Física Ainda Não Entendeu

📝 Por Fábio da Silva Borges 📊 CEO da FSB Investments | Especialista em Análise de Dados e Mercado Financeiro

Durante quase uma década observando de perto o comportamento da bolsa brasileira, ficou claro para mim que existe um padrão silencioso e perigoso: o investidor pessoa física está sempre atrasado. Enquanto ele foge do risco, os grandes players entram em cena — comprando com calma, método e visão de longo prazo.

💡 O Brasil: Paraíso da Renda Fixa e Mentalidade Conservadora

Com uma média histórica da Selic em torno de 14%, o Brasil naturalmente recompensa o conservadorismo. Isso cria um ambiente onde investidores são treinados a temer a volatilidade, mesmo que justamente ela ofereça as melhores oportunidades para multiplicação de capital.

🚨 O Conflito Invisível: Analistas e Bancos Jogam em Outra Frequência

Pouco se fala sobre isso, mas é crucial entender: analistas certificados não podem recomendar ativos que eles mesmos compram. Parece ético, mas isso impede que eles indiquem, de fato, o melhor. O investidor pessoa física acaba recebendo recomendações genéricas, baseadas em consenso — e consenso raramente gera alfa.

E os bancos? Reforçam a famosa “cautela”. Funcionários de instituições financeiras seguem o script: “mercado em queda? Espere”. Só que os próprios bancos não seguem esse conselho.

🧠 A Estratégia dos Big Players: Compre Quando Todos Têm Medo

É aqui que o jogo se inverte. Nos momentos de pânico — quando a mídia espalha medo, os analistas recomendam calma e o varejo vende — os big players montam posição. Compram aos poucos, fazem preço médio, silenciosamente, enquanto todos olham para o lado errado.

Quando o mercado se recupera, o investidor comum volta animado — mas já é tarde. Os grandes já estão posicionados, prontos para realizar lucros.

📉 Quem Pensa Sozinho Ganha

Se você ainda segue o fluxo das manchetes e das recomendações padronizadas, provavelmente está operando no contraciclo dos grandes. Eles não falam. Eles agem. Eles compram no medo e vendem na euforia.

🔑 Conclusão: O verdadeiro risco está em ser mal orientado. Se você quiser resultados diferentes, precisa pensar diferente. Desenvolva visão estratégica, entenda o fluxo e estude o comportamento dos grandes — não das manchetes.

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<![CDATA[ Boletim Focus: Mercado Revisa para Baixo Inflação e Selic em 2025, com Câmbio Também em Queda ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/boletim-focus-mercado-revisa-para-baixo-infla%C3%A7%C3%A3o-e-selic-em-2025-com-c%C3%A2mbio-tamb%C3%A9m-em-queda-143e8536b4ae?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/143e8536b4ae Mon, 05 May 2025 12:39:29 GMT 2025-05-05T12:39:29.317Z

O Boletim Focus, divulgado em 2 de maio de 2025, trouxe revisões relevantes nas projeções econômicas para os próximos anos, especialmente em relação à inflação (IPCA), taxa básica de juros (Selic) e câmbio. A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu estável, indicando confiança na atividade econômica apesar das revisões nos demais indicadores.

IPCA (Inflação)

A mediana da expectativa para o IPCA em 2025 caiu de 5,55% para 5,53%, consolidando a terceira semana consecutiva de recuo. Para 2026, a projeção se mantém em 4,51%, e para 2027 também segue estável em 4,00%. Em 2028, porém, houve uma leve alta de 3,80% para 3,81%, após 11 semanas de estabilidade, o que pode indicar o início de uma revisão de longo prazo nas metas inflacionárias.

PIB (Produto Interno Bruto)

A expectativa de crescimento do PIB para 2025 segue em 2,00%, sem alterações nas últimas semanas. Para os anos seguintes (2026 a 2028), as projeções continuam estáveis em 1,70%, 2,00% e 2,00%, respectivamente, refletindo uma visão de crescimento moderado, porém consistente da economia brasileira.

Câmbio (R$/US$)

A taxa de câmbio para o fim de 2025 foi revista para baixo, de R$ 5,90 para R$ 5,86, primeira queda após estabilidade nas últimas semanas. Para 2026 e 2027, também houve leve queda, chegando a R$ 5,91 e R$ 5,85, respectivamente. A estabilidade em 2028 sugere que o mercado enxerga uma trajetória mais previsível do real frente ao dólar no longo prazo, ainda que em patamares elevados.

Selic (Taxa Básica de Juros)

A Selic projetada para o final de 2025 caiu de 15,00% para 14,75%, rompendo a estabilidade observada anteriormente. Isso indica que o mercado começa a antecipar uma política monetária mais branda, possivelmente em resposta à desaceleração da inflação. Para os anos seguintes, não houve mudanças, com as projeções permanecendo em 12,50% (2026), 10,50% (2027) e 10,00% (2028).

Conclusão

As projeções atuais revelam um cenário de maior otimismo para 2025, com inflação e juros em queda, além de um câmbio mais valorizado. O crescimento econômico segue em patamar estável, e o mercado mantém a visão de moderação e estabilidade para os próximos anos. Essa conjuntura favorece a expectativa de um ambiente mais previsível para investimentos e planejamento de políticas públicas.

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<![CDATA[ Análise do Fluxo Acumulado das BDRs: O Sinal Silencioso do Capital Global ]]> https://fabyocannavaroyaman.medium.com/an%C3%A1lise-do-fluxo-acumulado-das-bdrs-o-sinal-silencioso-do-capital-global-8b9cc973a514?source=rss-fa2888b6f20e------2 https://medium.com/p/8b9cc973a514 Fri, 02 May 2025 23:14:34 GMT 2025-05-02T23:14:34.017Z

O gráfico de fluxo acumulado das BDRs revela uma jornada silenciosa, porém reveladora, do apetite (ou aversão) ao risco internacional refletido na bolsa brasileira. Ao longo do período representado, observamos oscilações marcantes no comportamento do fluxo financeiro, que traduzem movimentos estratégicos de grandes investidores diante de um cenário global instável e mutante.

🧭 Tendências e Reversões: Leitura do Fluxo

No primeiro trecho da série, é notável uma tendência de entrada de capital, que indica otimismo e alocação estratégica em ativos internacionais via BDRs. Esse movimento pode estar relacionado a uma busca por diversificação, hedge cambial ou até exposição a empresas globais em um momento de maior estabilidade das economias centrais.

Contudo, essa maré muda de direção bruscamente: o gráfico mostra um longo e acentuado ciclo de retirada de recursos. Essa reversão sugere um contexto de aversão ao risco ou realocação para ativos domésticos, possivelmente motivado por fatores como:

  • Alta dos juros nos Estados Unidos, tornando os treasuries mais atrativos;
  • Valorização do dólar, impactando o custo de manutenção em ativos internacionais;
  • Ruídos geopolíticos e instabilidades como guerra, inflação global e desaceleração da China;
  • Volatilidade nas grandes techs e empresas listadas nos EUA, que são comumente representadas nas BDRs.

Após esse período de queda persistente, o gráfico começa a sinalizar um novo ponto de inflexão: uma recuperação no fluxo. Essa retomada pode estar vinculada à percepção de que os preços desses ativos atingiram níveis atrativos, aliada à expectativa de corte de juros em economias desenvolvidas, retomada do apetite por risco e uma maior clareza na política monetária dos principais bancos centrais.

🌍 O Contexto Macro Atual e as BDRs

O ambiente macroeconômico global está em transição. Nos EUA, a inflação apresenta sinais de desaceleração, abrindo espaço para que o Federal Reserve reduza os juros nos próximos trimestres. A economia europeia ainda enfrenta dificuldades, enquanto a China busca estimular seu crescimento diante de desafios internos.

No Brasil, a taxa Selic em patamar elevado torna os ativos locais mais competitivos, mas o investidor atento sabe que momentos de virada em ciclos monetários globais costumam beneficiar ativos de risco e empresas de tecnologia — as mesmas que compõem boa parte das BDRs.

Além disso, as BDRs oferecem um canal para exposição cambial e proteção contra desvalorização do real, o que aumenta seu apelo em momentos de incerteza política ou fiscal doméstica.

📈 Interpretação Estratégica

O gráfico demonstra que o capital estrangeiro e institucional pode se afastar com força em períodos de tensão, mas também retorna rapidamente diante de sinais de reversão macroeconômica. Essa sensibilidade ao cenário global reforça a importância de acompanhar, não apenas o comportamento dos preços, mas principalmente os fluxos de capital como termômetro da confiança e da intenção do mercado.

Em um momento onde o mundo aguarda sinais mais claros sobre os rumos da política monetária global, o comportamento das BDRs pode ser um indicativo precoce da volta do apetite por risco e da reabertura das portas ao capital internacional.

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